quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Não. A estrela não está em ti
em mim
cintilando dores vazias.

E tão vazias quanto astros
que vemos brilhando
no chão.

E julguei que o astro-mor
fosse tua boca cheia de dentes,
pequeninos: infantis
sorrindo a cada estrela
visível da minha janela.

No subsolo
é que eu moro.
A estrela
aquela mesma que vias...
o vento desfez a poça d’água
onde ela apenas refletia.

1 pitacos:

Übermensch disse...

Muito bom..reflexos do real..