chego aqui com muita vontade de digitar, mas talvez sem muito o que dizer.
faz tempo que postei pela última vez, faz tempo que os amigos cujos blogs leio também não postam.
estou tentando escrever um conto que não acaba nunca, e era ele que eu gostaria de estar postando agora. não tá dando...
sei lá, vamos ver aonde o teclado me leva...
é fim de ano, agora 00:38 do dia 26/12, e eu, assim como quase todo mundo, faço balanços e muitas reflexões nesta época. tá difícil chegar a conclusões, acho que pela primeira vez na vida não tô tendo muita noção do que vai se seguir, do que vai ser da próxima semana, do próximo mês... tudo bem, a idéia seria refletir sobre os acontecimentos do ano, pensar se foi bom, se foi ruim, se o balanço de tudo é positivo, se os fatos e as pessoas fizeram a diferença... não chego a muitas conclusões diferentes do óbvio: sim, tudo, absolutamente tudo fez a diferença! na minha vida, difícil o dia em que nada ocorre. mas este ano foi diferente, me sinto tão outra. o que de melhor aprendi foi a beleza da solidão e o quanto ela é capaz de trazer pessoas interessantes... mais ou menos como aquela metáfora do jardim e das borboletas. acho que aprendi a cuidar de mim.
quanto ao amanhã, estou tão reticente. reticente comigo mesma, reticente com todos. acho que pela primeira vez estou me permitindo isso, só não sei até quando [porque já há muito tempo aprendi a não me iludir em relação às supostas mudanças, minhas e dos outros]. um estilo 'let it be' de levar as coisas, o que até hoje nunca combinou comigo, aquela que sempre fez com que as coisas acontecessem, a autêntica forçadora de barra! nossa, e quantas barras já forcei por aí?! quantas vezes já tive o que queria? quantas vezes já quis me enterrar no primeiro buraco por causa disso?
enfim, acho que eu mereço estar justamente assim. muitos fatos ocorridos neste ano explicam tal [possível] mudança minha. afinal, tive que assumir posturas... quem diria, hein?! eu, aquela que sempre teve tudo sob controle, tudo planejadinho, milimetricamente... a vida acabou me mostrando que todo esse controle do amanhã não passa de mais um véu que vamos tecendo diante dos nossos olhos, porque isso gera o éter da segurança. assim como os textos que vou escrevendo, os fatos na minha vida têm vida própria. e eu não mando porra nenhuma.
encerro com um pequeno trecho de algo que o marquito escreveu:
Seres humanos não são meros joguetes da casualidade, tampouco são onipotentes senhores do próprio destino. Não são ingênuos fantoches do imprevisível, tampouco são hábeis titereiros de si mesmos.
faz tempo que postei pela última vez, faz tempo que os amigos cujos blogs leio também não postam.
estou tentando escrever um conto que não acaba nunca, e era ele que eu gostaria de estar postando agora. não tá dando...
sei lá, vamos ver aonde o teclado me leva...
é fim de ano, agora 00:38 do dia 26/12, e eu, assim como quase todo mundo, faço balanços e muitas reflexões nesta época. tá difícil chegar a conclusões, acho que pela primeira vez na vida não tô tendo muita noção do que vai se seguir, do que vai ser da próxima semana, do próximo mês... tudo bem, a idéia seria refletir sobre os acontecimentos do ano, pensar se foi bom, se foi ruim, se o balanço de tudo é positivo, se os fatos e as pessoas fizeram a diferença... não chego a muitas conclusões diferentes do óbvio: sim, tudo, absolutamente tudo fez a diferença! na minha vida, difícil o dia em que nada ocorre. mas este ano foi diferente, me sinto tão outra. o que de melhor aprendi foi a beleza da solidão e o quanto ela é capaz de trazer pessoas interessantes... mais ou menos como aquela metáfora do jardim e das borboletas. acho que aprendi a cuidar de mim.
quanto ao amanhã, estou tão reticente. reticente comigo mesma, reticente com todos. acho que pela primeira vez estou me permitindo isso, só não sei até quando [porque já há muito tempo aprendi a não me iludir em relação às supostas mudanças, minhas e dos outros]. um estilo 'let it be' de levar as coisas, o que até hoje nunca combinou comigo, aquela que sempre fez com que as coisas acontecessem, a autêntica forçadora de barra! nossa, e quantas barras já forcei por aí?! quantas vezes já tive o que queria? quantas vezes já quis me enterrar no primeiro buraco por causa disso?
enfim, acho que eu mereço estar justamente assim. muitos fatos ocorridos neste ano explicam tal [possível] mudança minha. afinal, tive que assumir posturas... quem diria, hein?! eu, aquela que sempre teve tudo sob controle, tudo planejadinho, milimetricamente... a vida acabou me mostrando que todo esse controle do amanhã não passa de mais um véu que vamos tecendo diante dos nossos olhos, porque isso gera o éter da segurança. assim como os textos que vou escrevendo, os fatos na minha vida têm vida própria. e eu não mando porra nenhuma.
encerro com um pequeno trecho de algo que o marquito escreveu:
Seres humanos não são meros joguetes da casualidade, tampouco são onipotentes senhores do próprio destino. Não são ingênuos fantoches do imprevisível, tampouco são hábeis titereiros de si mesmos.