segunda-feira, 29 de março de 2010

 para Camila

águas tranquilas,
de profundidade incerta, desconhecida....
não sei se paro e contemplo, apenas.
não sei se, devagar, mergulho e submerjo.

aos poucos, aos pulos
molho os dedos, as palmas das mãos
e saio
pro vento
(e seu sopro sossegado e quente)
vir me secar.

(sempre saio e sento
e vejo, vejo, vejo...
volteio a margem:
contemplo-me
em segredo
mergulhar) 

2 pitacos:

Karen Raquel disse...

Que lindo,Carol!!! Que profundidade!! Que lindo jeito de expressar o "apaixonar-se"
=)

Carol'cut disse...

maaass hein?
ainda bem que poemas são polissêmicos, é bem essa a ideia :)