não é mais um sentir.
nem um tal de desatinar,
coisa alguma a partir
de ti
[morri, morre: dorme!].
já é abril e venta
venta em porto alegre.
o frio chega de leve
chega à noite
e me acalenta.
surpreende-me à espera:
olhos, pupilas, pálpebras,
tudo imóvel
[menos meu penteado de fera];
a madeira do chão, meu corpo: fogo.
quem sabe me descongela?
desfaz meu sorriso fixo de bobo?
[eu, monalisa em chamas]
me engole, pois - já sei:
meu único desatino, meu bem,
são as borboletas púrpuras
[ao me espreitarem da janela]
a baterem suas asinhas,
e eu a arder.
nem um tal de desatinar,
coisa alguma a partir
de ti
[morri, morre: dorme!].
já é abril e venta
venta em porto alegre.
o frio chega de leve
chega à noite
e me acalenta.
surpreende-me à espera:
olhos, pupilas, pálpebras,
tudo imóvel
[menos meu penteado de fera];
a madeira do chão, meu corpo: fogo.
quem sabe me descongela?
desfaz meu sorriso fixo de bobo?
[eu, monalisa em chamas]
me engole, pois - já sei:
meu único desatino, meu bem,
são as borboletas púrpuras
[ao me espreitarem da janela]
a baterem suas asinhas,
e eu a arder.
4 pitacos:
hummm... é. acho que tu anda precisando sentar num bar...
belas palavras
cara...esse ''venta em porto alegre'' parte, destrói. não tem nada mais nostálgico que esse vento. sempre parabéns.
é o minuano.
e eu queria fogaréis de minuano.
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